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Os grandes devedores do Novo Banco e os lesados do papel comercial
A notícia das gigantescas dívidas de LFV surgiram primeiro em 2014 no Correio da Manhã, muito antes de estoirar o buraco do BES, e foram confirmadas no Expresso em Julho 2015 onde mostra uma lista dos 50 maiores devedores do NB. É caricato mas as empresas de LFV ocupam o top 5 dos maiores devedores do NB e estão a ser acompanhadas pelo Banco de Portugal por serem um risco sério para os rácios do banco.
Os maiores devedores do NB totalizam 10 mil milhões € e são considerados um problema para o BCE, que vai efectuar testes de stress ao NB em Outubro e concluiu que o banco necessita de um aumento de capital. Quanto ainda não se sabe. Os lesados do papel comercial também conseguiram uma providência cautelar que obriga o futuro dono do NB a ser informado da existência do papel comercial.
Os problemas que enfrenta o futuro dono do NB
O futuro dono do NB terá de ter em conta três problemas. Primeiro a existência de uma lista de devedores com risco enorme de incumprimento. Segundo a necessidade de implementar um aumento de capital exigido pelo BCE, o que não será fácil depois do último aumento de capital feito no BES ter reduzido a credibilidade nacional. E finalmente existe o potencial de indemnização aos lesados do papel comercial e outros investidores como é o caso da Goldman Sachs que já tem um processo judicial a correr em Londres, ou outros accionistas do BES que exigem o arresto dos bens dos administradores do BdP.
Mas voltando ao assunto do início, como foi possível um banco nacional conceder empréstimos tão avultados a um só empresário, neste caso LFV, que por acaso é o presidente de um clube de futebol? Atenção porque na lista aparece também o SL Benfica. O valor de crédito concedido pelo BES às empresas de LFV é quase metade da riqueza do homem mais rico do país.
Depois da execução do BES não foi mera coincidência observar a viatura de LFV a sair da garagem da sede do BES, após uma reunião quente com Salgado. O que terá sido dito aí é segredo, mas não deve ser difícil adivinhar. Provavelmente qualquer coisa como a partir de hoje acabou-se a torneira do BES.
Após a execução do BES, com a divisão da instituição em dois bancos, autorizada pelo governador do BdP e legitimada por Mario Draghi do BCE, começaram a surgir as reclamações dos investidores em papel comercial que viram as suas poupanças desaparecer. No fundo estes aforradores, que subscreveram o produto junto dos balcões do BES, estavam a comprar dívida do GES. Foram induzidos a investir num produto que julgavam ser um simples depósito a prazo.
Os apelidados lesados do papel comercial agora exigem que lhes devolvam as poupanças, muitas de uma vida inteira. Primeiro protestaram com o governador do BdP, depois viraram-se para o NB, ocupando várias agências bancárias. Portanto, juntando de um lado os lesados do papel comercial e do outro as dívidas contraídas pelas empresas de LFV, será possível estabelecer um elo de ligação entre estas duas peças de um puzzle complexo?
A pergunta fica no ar e só seguindo o rasto do dinheiro é que é possível obter uma resposta. É possível que possa não ter nada a ver uma coisa com a outra, mas a ironia do destino levou a que o valor de um lado seja bastante semelhante com o outro. Pelo menos uma coisa é certa, o BES de Salgado tomou decisões duvidosas e corre o risco de ser julgado em tribunais nacionais e estrangeiros por crimes financeiros.
O BES foi durante anos a fio o grande financiador da economia e dos poderosos do país. Desde as grandes empresas passando pelas PME's, empresários, clubes de futebol e nem os partidos políticos escaparam. Para conceder enormes quantidades de crédito o banco de Salgado tinha de financiar-se em algum lado, quer seja através de aumentos de capital ou, mais recentemente, pela emissão de papel comercial.
O FMI deve ter lido a lista de devedores do NB e já veio criticar os montantes de crédito concedido a empresários individuais com risco de incumprimento elevado e alguns fizeram investimentos com recurso a crédito bancário sem uso de capitais próprios e com o aval dos bancos, o que é uma prática que põe em causa os rácios de solvabilidade dos bancos.
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