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Desvalorização do yuan ameaça exportações europeias para o mercado chinês

O banco central da china (Banco Popular da China, BPC) decidiu descer o yuan, a moeda chinesa, e referiu que não iria voltar a mexer no valor, mas no dia seguinte voltou a alterar o valor, o que coloca em questão a robustez da economia da China. O abrandamento económico parece ser a hipótese mais provável para explicar as mexidas.

A medida tem como objectivo aumentar as exportações chinesas e diminuir as importações. Num primeiro cenário que se coloca, a alteração irá afectar as exportações europeias para a China, um mercado que já tem algum peso para muitas empresas como as marcas automóveis alemãs. Volkswagen e Mercedes caíram logo em bolsa.

A China é já o segundo maior mercado de destino dos produtos europeus, atrás dos Estados Unidos. Aliás a venda de carros europeus para a China tem vindo a diminuir. Por exemplo em Portugal a fábrica da Autoeuropa poderá sofrer alguma pressão com a diminuição de vendas de veículos na China.

E é curioso que a balança comercial portuguesa tem vindo a registar défices, com mais importações que exportações. Como explicar isto? Portugal é um dos países da UE onde mais tem crescido a compra de carros novos, principalmente alemães. Se Portugal regista défices na balança comercial, a Alemanha continua a registar superávits sucessivos.

A medida do BPC pode colocar em causa o QE de Draghi. E que efeitos terá o início da subida das taxas de juro pela FED nos EUA? Alguns analistas estimam que a subida comece já em Setembro. O que é certo é que o BPC está sobre pressão do executivo chinês para baixar ainda mais a taxa de referência yuan face ao dólar nos próximos meses. Ou seja as medidas ainda não acabaram. Talvez o BPC esteja a antecipar a anúncio da FED. O futuro o dirá.

Índice de Shangai, gráfico semanal

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