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Petro-economias e a história da cigarra e da formiga
"No fim do ano de 1973, o custo do barril passou de 5,20$ para 11,65$. Mas, contrariamente ao que sempre se afirmou, não foi o breve embargo decretado pelos produtores que levou os preços a quadriplicarem. O clima de histeria, o medo da falta de petróleo que reinam nos países industrializados, provocam a brusca subida dos preços correntes. Os consumidores, ao comportarem-se, no fundo, como meninos mimados e egoístas que se negam a enfrentar a realidade, contribuem para agravar a crise."
"Em certa medida, não vive o americano imerso no petróleo? Em todo o caso, não pode fazer um movimento sem este. Um americano em cada dez possui um automóvel, e os restantes economizam para comprarem um.
Cinquenta anos mais tarde, os Estados Unidos constituem o lugar ideal para se observar a crise. Em Nova Iorque, do meu quarto de hotel que dá para o Central Park, contemplo um enorme buraco negro no sítio dos arranha-céus cintilantes de luz que iluminam Manhattan. Pela primeira vez desde o fim da 2ª Guerra Mundial, a América enfrenta penúrias. O estado de emergência decretado em 27 de Novembro por Richard Nixon, que prevê um controlo dos preços, da produção e da distribuição do petróleo, provoca o efeito contrário e agrava o caos. Em Detroit, a grande cidade industrial do Norte, onde estão instaladas Ford e Chrysler, o ambiente é totalmente lúgrube. A auto-estrada que vai do aeroporto de Detroit ao centro da cidade não está iluminada e só um enorme cartaz luminoso, colocado à direita, rompe a noite para indicar o número exacto de veículos que, nesse dia, saíram da linha de montagem. As vendas estão, naturalmente, em queda livre."
"Durante décadas, a GM, primeira empresa mundial com mais de 800.000 assalariados pelo mundo fora, simbolizou a omnipotência da empresa multinacional, atravessando sem prejuízo as crises e as guerras. No entanto, naquele inverno de 1973, a crise parece profunda e durável em pleno estado-maior da GM, instalado num imenso arranha-céus, pesado e escuro, construído no coração da cidade.
Esse gigante, tal como os seus rivais Ford e Chrysler, representa mais do que uma indústria. Essas firmas são o símbolo do modo de vida americano e de um crescimento até então triunfante. Mas, na realidade, são indústrias já em declínio. Desde 1948, ano em que foi inventada a mudança de velocidade automática, não houve qualquer inovação relevante, a não ser na espessura dos pára-choques ou na cor dos cromados.
Um dos responsáveis da GM confidencia-me que a diferença no custo de fabrico entre um Chevrolet e um Cadillac não vai além de 500$. Na compra, cerca de 10.000$ separam os preços dos dois modelos. Uma renda permanente, que, como todos os privilégios, inibe a audácia e perpetua as posturas conservadoras. O choque de 1973 parece anunciar o desaparecimento dos modelos de automóveis com linhas imponentes e consumo elevado. Em suma, o fim de um mundo, mas não o fim do mundo. Longe disso. O calvário do automobilista americano resume-se a ter de pagar, em Junho de 1974, 55,1 cêntimos por um galão de gasolina, que lhe custava, um ano antes 38,5 cêntimos."
De facto já nessa altura a indústria automóvel americana estava em crise. E se o aumento do custo fez os americanos colocarem de lado as velhas banheiras sedentas de litros de gasolina, hoje o cenário é outro. A baixo do preço do brent não vai penalizar tanto os EUA, mas antes os países que o produzem e exportam e necessitam das suas receitas para equilibrar as suas economias como são os casos da Rússia, Venezuela, Angola ou Nigéria. Era espectável que isso um dia viesse a acontecer, não era espectável que o cenário viesse tão depressa. A história da cigarra e da formiga aplica-se bem às petro-economias pois são elas que vão sentir na "pele" o peso de terem vivido durante anos a fio à custa do petróleo e de não terem engendrado qualquer esforço para diversificar as suas economias. Por exemplo o líder angolano está no poder há 30 anos. As importações das petro-economias vão diminuir, a inflação vai disparar e o custo de vida aumentar. Se Luanda era uma das cidades mais caras do mundo imagine-se como irá ficar agora.
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