
Na Alemanha a inflacção também já está no valor mais baixo dos últimos cinco anos. Chegou mais tarde mas, tal como no resto da zona euro, os preços na Alemanha já estão perto da estagnação. O debate entre os economistas defensores de um QE e os não defensores está cerrado até porque não é linear quais as consequências que terão no futuro. E o pior é que depois desta cartada o BCE corre o risco de ficar sem mais munições. Para além disso o fantasma do petróleo barato regressou para ameaçar a inflacção.
Se por um lado a queda do petróleo pode estimular a economia, por outro pode também potenciar a deflacção. Aliás na primeira estimativa a taxa de inflacção na Zona Euro já entrou em terreno negativo no último mês de 2014 muito devido à queda do preço da energia. Entretanto o BCE está a estudar três hipóteses de compra de dívida pública, um pouco diferente do QE americano. A saber:
1 - compra de dívida publica de acordo com a dimensão das economias ficando o registo no balanço do BCE (assunção total do risco);
2 - ou ficar no balanço dos bancos centrais nacionais (repartição de risco entre BCE e estados membros);
3 - compra de títulos apenas com rating máximo (pouco provável dado que são poucos os países que detêm o rating máximo)
A próxima reunião do BCE é já no dia 22 onde poderá ser anunciado qual o plano a adoptar, no entanto as eleições na Grécia no dia 25 podem fazer adiar a tomada de decisão para a próxima reunião.
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