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PT e Novo Banco, ou a ironia do destino

"A história da PT há-de ser devidamente contada", foi assim que Belmiro Azevedo teceu um comentário enigmático nos media, isto a propósito das notícias que têm vindo a público sobre o futuro da PT. Oi? Franceses? Ou nenhum destes? Andemos para trás no tempo e recordemos o instante em que a Sonae resolveu lançar uma OPA sobre a PT. Na altura a posição golden share do estado blindou a empresa e impediu o acto de aquisição.

Como forma de impedir essa OPA, a PT remunerou muito bem os seus accionistas com bons dividendos. Comparando as políticas de dividendos vemos que a PT remunerou os seus accionistas com 10 cêntimos por ação em 2014 contra os 3,5 cêntimos por ação da Sonae. Até aqui Belmiro saiu a ganhar não prejudicando em demasia a empresa. Dividendos altos podem explicar a destruição de valor de uma empresa. A PT era uma empresa de telecomunicações demasiado grande e valiosa para ser posta nas mãos de um privado.

Mas hoje o cenário é diferente, entrou o BES no capital e a PT viu-se metida em dificuldades depois do "buraco" descoberto com o mau investimento na Rioforte. Se naquela altura o estado recusou a OPA de um privado agora a PT, tendo como accionista o Novo Banco (ex-BES), é capaz de implorar por qualquer um desde que tenha capital suficiente. A venda da posição do Novo Banco poderia ser positivo? Talvez mas as acções têm vindo a cair e uma venda apressada poderia ser prejudicial. E se passados estes anos todos Belmiro resolver voltar à carga com nova OPA à PT?

O empresário Belmiro é bastante persistente. Lembremos o projecto das torres do Colombo que foram chumbadas pelo presidente da Câmara de Lisboa na altura, Jorge Sampaio. Belmiro teve a capacidade de esperar e hoje estão lá. Depois do recusada a OPA à PT, Belmiro não desistiu das telecomunicações e criou a Optimus. Posteriormente fundiu-se com a Zon que hoje deu lugar à NOS. Aguardemos pelo desfecho da PT, pode ser que aconteça uma surpresa.

Mas as ironias não acabam aqui. Recuemos novamente na máquina do tempo e cheguemos ao ponto em que o BES de Salgado propõe a fusão com o BPI, como forma de superiorizar-se ao BCP. Isso implicaria apagar o nome BPI do banco resultante da fusão. Ulrich, nessa altura ainda vice-presidente do BPI, discordou e a fusão não se deu. O BCP também tentou adquirir o BPI lançando uma OPA "hostil".

Na altura o BPI era uma pequena lebre e os dois maiores bancos privados (BES e BCP) enormes raposas. Hoje quando vimos Fernando Ulrich a estudar uma proposta de aquisição do Novo Banco é caso para dizer que a presa se tornou no predador.

1 comentário:

  1. A NOS a comprar a PT? Será possível?
    Novobanco só vejo Santander ou divisão por todos os bancos nacionais.

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