
Em 2008 a percentagem de dívida pública detida por particulares era de 15,1% através dos tradicionais certificados de aforro. O valor investido nessa altura era de 17.400 milhões de euroa. Mas a partir de 2010 a percentagem tem vindo a diminuir para os 5,4%. O valor actual é de 11.300 milhões de euros. A queda iniciada em 2010 nos certificados de aforro explica-se com a alteração da taxa de juro aplicada pelo governo de José Sócrates e com a crise financeira.
Nessa altura foram lançados os certificados de tesouro com taxas de juro acima de 7%. Este produto não tem registado fugas de investidores devido ao bom retorno que oferecem. Este ano o governo de Passos Coelho decidiu subir a taxa de juro dos certificados de aforro para um valor mínimo devido ao facto da taxa euribor se encontrar baixa. Com isto conseguiu-se evitar mais fugas. E o facto é que o saldo entre saídas e entradas de certificados de aforro já é positivo.
Em 2013 começa-se a verificar uma inversão na descida dado que as taxas de juros oferecida pelos bancos nos tradicionais depósitos é inferior aos certificados de aforro. O governo de Passos Coelho lançou este ano os certificados de tesouro poupança mais para colmatar o vazio deixado após a extinção dos certificados de tesouro. O intuito é aumentar o financiamento do estado junto dos particulares e diminuir a dependência dos mercados.
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