O caso BES/GES terá uma particularidade interessante. Desta vez a história será bem diferente do BPN, BPP ou BCP. Desta vez a justiça virá de fora para dentro. Dubai já deu o tiro de partida ao retirar a idoneidade a Ricardo Salgado como banqueiro naquele país. A seguir estará na calha Suíça, EUA, Panamá e...Portugal. O BdP ainda (ainda) não retirou a idoneidade a Ricardo Salgado e veremos se o fará. Entretanto subsistem dúvidas sobre o reembolso do papel comercial do GES subscrito aos balcões do BES.BdP e Novo Banco não se entendem sobre a forma como reembolsar o papel comercial. Também existe uma outra "nuvem cinzenta" que paira no: o BdP discriminou os clientes que subscreveram o produto em Portugal daqueles que o subscreveram na Suíça. O BdP apenas deu garantia aos clientes em Portugal. No entanto há clientes (nacionais incluídos) que o fizeram na Suíça.
O reembolso do papel comercial do GES ainda vai dar muitas dores de cabeça ao Novo Banco, dado que pode influenciar negativamente os seus balanços com mais provisões; aos bancos nacionais (através do Fundo de Resolução que resgatou o BES) com mais impariades; e por fim aos clientes que investiram capital no produto e desesperam pelo reembolso.


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