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Goldman Sachs e Trump pessimistas para o mercado accionista
A Goldman Sachs está pessimista para o mercado de acções nos próximos 3 meses. O banco refere que nos próximos meses as acções europeias poderão recuar 3%.
O indicador usado pelo banco de investimento para medir o apetite por activos de risco está em ponto de viragem por isso conclui que pode haver pressão no curto prazo.
A recomendação para a compra de acções dada pela Goldman Sachs foi revista em baixa. A estimativa é de queda global de 8,8% no mercado global. Japão pode recuar 8,7%, Estados Unidos 9,7% e Europa 11,3%. O índice industrial PMI da China caiu para zona de recessão o que coloca pressão no crescimento da 2ª maior economia. Já os índices americanos andam a tocar em máximos históricos.
Citando a Goldman Sachs "as acções permanecem caras e o crescimento dos resultados é pobre, as acções estão agora na parte superior de um período de lateralização nos mercados". Apenas perspectivas macroeconómicas mais positivas poderão sustentar subidas até porque "vai demorar algum tempo até o crescimento mundial acelerar."
Bolsas à boleia da FED?
Por outro lado o candidato à governação nos EUA, Donald Trump, estima que as bolsas entrem em correcção, por isso aconselha investidores a saírem dos mercados.
Também teceu duras críticas à FED por manter a taxa de juro baixa e por ter inflaccionado o mercado artificialmente. Caso as taxas de juro regressem a um nível natural o cenário pode ser de forte correcção alerta Trump.
Trump diz que nunca foi um grande investidor nas bolsas e tenta ser persuasivo com os eleitores que investem no mercado accionista ao referir que caso seja eleito em Novembro pode ter um efeito positivo nos índices uma vez que pretende aumentar os gastos públicos em infra-estruturas e aumentar a econmia crescendo o emprego através de cortes na taxa de imposto às empresas.
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