ACÇÕES|ÍNDICES| COTADAS |DIVIDENDOS|RESULTADOS|COMMODITIES|FUNDOS|MOEDAS|YELDS|EURIBOR | IMOBILIÁRIO|ARTE
CARROS CLÁSSICOS|DEPÓSITOS|CERTIFICADOS AFORRO|CERTIFICADOS TESOURO|OBRIGAÇÕES TESOURO RENDIMENTO VARIÁVEL|SEGUROS CAPITALIZAÇÃO|CROWDFUNDING & STARTUPS
TEMAS CALENDÁRIO ECONÓMICO ANÁLISE FUNDAMENTAL ANÁLISE TÉCNICA ANALISTAS OPINIÃO FÓRUM ARQUIVO CARTOON FILMES

  |
CAPAS JORNAIS    Diário de Notícias | Jornal i | Expresso | Jornal de Negócios | Público                                          ÚLTIMAS NOTÍCIAS

PUB

Legislativas 2015 deixam o país com governo instável

O resultado das eleições legislativas de 4 Outubro 2015 deixaram o país com um governo minoritário instável. A coligação PSD/CDS obteve novamente mais percentagem de eleitores mas perdeu a maioria absoluta que tinha ganho em 2011. Vê cair o número de votos e perde deputados. O PS, apesar de ter ficado em segundo lugar, sobe nos votos e no número de deputados. O Bloco de Esquerda também registou uma subida. Caso o PSD e o CDS tivessem ido a votos isolados então o PS teria obtido uma maioria absoluta.

Uma coligião entre partidos à esquerda é uma hipótese para o PS tentar derrubar a coligação PSD/CDS. Para já prevê-se que o programa do governo não maioritário PSD/CDS seja rejeitado na Assembleia da República por PS, BE e CDU ficando a coligação de direita de mãos atadas. Aquilo que Cavaco mais temia aconteceu mesmo. Ou seja, mesmo que o PS decida unir-se com BE e CDU não conseguirá uma maioria absoluta. Poderá ter mais deputados mas a maioria absoluta é matematicamente impossível de alcançar tanto para um lado como para o outro.

Jerónimo de Sousa da CDU disse após o fecho da contagem que "o quero posso e mando acabou". A coligação PSD/CDS, defensora das políticas de austeridade, perdeu poder de decisão e caso se mantenha no poder terá de se entender com os outros partidos para aprovar medidas. Mas a história da política portuguesa diz-nos que os governos sem maioria absoluta são de curta duração já que exigem consensos entre partidos, algo que se afigura uma tarefa utópica. Quanto à abstenção diminuiu mas continua ainda bem alta.

Restam ainda os votos dos emigrantes para decidir o impasse. A apresentação do Orçamento de Estado de 2016 da coligação PSD/CDS na Assembleia da República será já a 14 de Outubro. O PS já afirmou que não irá aceitar o documento. BE e CDU certamente farão o mesmo, pelo que perspectiva-se um chumbo do OE 2016.

Sem comentários:

Enviar um comentário

AUTOMÓVEIS


AMBIENTE & ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS