A adesão dos estados membros da União Europeia ao Euro significou algumas regalias, no entanto é preciso ver que a entrada do Euro fez com que o preço dos produtos subisse demasiado face ao poder de compra dos cidadãos que estagnou ou diminuiu. Por exemplo em Portugal com 200 escudos era possível comprar inúmeros produtos e bens de consumo. Com 1 euro (o equivalente a 200 escudos) diminuíram os bens disponíveis, pela via do arredondamento ou pela via da inflacção.
A mudança de moeda num país, de uma divisa forte para uma divisa local mais fraca pode acarretar impactos negativos. Os créditos feitos com a moedas fortes quando convertidos em moedas locais transformam-se em encargos pesados, como aconteceu na Islândia. Na américa do sul os casos são mais evidentes. Na Argentina a passagem do dólar argentino para o peso argentino significou uma desvalorização expressiva da moeda.
| País | Ano | Desvalorização da moeda em mercado paralelo |
| Argentina | 2002 | -65% |
| Argentina | 1989 | -72% |
| Bolívia | 1982 | -84% |
| México | 1982 | -50% |
| Perú | 1985 | -35% |
| Fonte: Carmen Pinhart |


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O terceiro resgate à Grécia não eliminou definitivamente o fantasma do "Grexit". A possibilidade da Grécia voltar à moeda local (dracma) esteve na eminência da acontecer. Os custos dessa mudança são difíceis de prever. Do lado positivo poderia voltar a colocar o país helénico na rota do crescimento sustentado. Do lado negativo poderia significar a desvalorização de bens. O exemplo do que sucedeu em outros países é a única forma de se poder traçar algum paralelismo que, mesmo assim, está dependente de muitas variáveis.



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