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Economias produtoras de petróleo em risco

A queda do preço do brent está a afectar largamente os países cuja economia depende excessivamente das receitas do petróleo. Quando há muita oferta e pouca procura a tendência é de descida. Para além disso a entrada em cena do petróleo de xisto americano tem causado esta turbulência.

No caso de Angola já se faz sentir nas empresas estrangeiras que operam no país com dificuldade em transacionar a moeda local (kuanza) para dólares ou euros. O único banco nacional que é capaz de converter moeda angolana em euros é o BIC. Os salários dos trabalhadores e os pagamentos a essas empresas ficaram suspensos.

O governo angolano já anunciou um pacote de medidas para diminuir as importações de certos bens. Isto irá afectar as exportações portugueses para o país africano principalmente nos ramos alimentar e construção civil. O PIB português também se poderá ressentir.

A entrada da cadeia de hipermercados Continente (do grupo Sonae) em Angola também pode ficar adiada ou comprometida face a este cenário de recessão económica. O negócio da Mota Engil será afectado com a paragem de inúmeras obras e com o problema da escassez de dólares. No caso dos bancos a operar em Angola (BIC, BPI, BCP, CGD) o negócio poderá cair face à depreciação da moeda local e ainda aos efeitos colaterais da queda do PIB.

Veja quais os países produtores de petróleo mais afectados pela queda do preço do barril.



1 - Arábia Saudita: tem reservas financeiras que permitem ao país esperar durante algum tempo pelo fim da queda do preço. Alguma margem de manobra.

2 - Venezuela: está na iminência da bancarrota com uma inflacção muito alta. Nenhuma margem de manobra.

3 - Rússia: recessão económica eminente. Pouca margem de manobra.

4 - Angola: queda do PIB e potencial agravamento da taxa de inflacção. Pouca margem de manobra.

5 - Irão: financiamento ao programa nuclear em risco. Pouca margem de manobra.

6 - Nigéria: o maior produtor africano fica com um desequilíbrio orçamental. Nenhuma margem de manobra.

7 - Iraque: desequilíbrio orçamental. Nenhuma margem de manobra.

8 - Argélia: pacote de austeridade para equilibrar o orçamento com muitos investimentos cancelados. Nenhuma margem de manobra.

9 - Brasil: ainda tem alguma margem de manobra dado que não necessita de um preço do barril tão elevado para ter uma exploração viável.

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