O PSI20 está quase a fazer o "reset" ao bull iniciado em 2012, interrompido em Abril deste ano, e encaminhando-se para a possibilidade de realizar novo mínimo de 3 anos devido à tendência descendente.
Aguarda-se pelos resultados do 3º trimestre das cotadas que poderão ajudar a esclarecer alguma coisa quanto ao rumo do PSI20, uma vez que os indicadores da Zona Euro têm mostrado abrandamento económico. Também os testes de stress da banca a divulgar dia 26 deste mês (domingo à tarde) são aguardados com alguma espectativa.
Caso haja algum "chumbo" nos testes de stress por parte de algum banco, após a prova do BCE, haverá um prazo de seis ou nove meses para se preencher quaisquer falhas de capital. O rácio de capital Common Equity Tier 1" (CET1) mínimo exigido pelo BCE é de 8% no cenário base e de 5,5% no cenário adverso.
O índice de volatilidade VIX atingiu nesta semana máximos de 2 anos. Em sete dias e até 15 de Outubro os fundos norte-americanos que investem em ações retiraram 1,3 mil milhões de dólares do mercado de ações da Europa. E isso sentiu-se no PSI20 com quedas abruptas. Não se sabe se o período de correções terminou ou se irá prosseguir.
Desde 1992 que não acontecia algo do género. Um dos factores que mais abalou a confiança dos investidores terá sido a falta de crescimento na Europa e o anúncio de revisões em baixa para o PIB de vários países da Zona Euro. O risco de deflacção também paira no ar. Para além disso o vírus do ébola também está a ser encarado com apreensão nos mercados.
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