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Apanhados na "rede" do GES/BES

Passos afirmou que não sabe como quantificar o impacto eonómico da crise do GES, mas é certo que já apanhou algumas poupanças de governantes e figuras públicas conhecidas como Carlos Queiroz, Pinto da Costa ou Américo Amorim. Também empresas e bancos correm o risco de registar imparidades.

Pinto da Costa afirmou ao "Porto Canal" que nunca teve "ações do BES em 50 anos que joguei na bolsa. Mas quando vi as ações a descer e ouvi Passos Coelho a dizer que o banco era seguro e tinha almofada para pagar o dobro das dívidas, quando ouvi Cavaco Silva a dizer o mesmo, eu, que confiava nas suas palavras, fui comprar ações do BES. Senti-me vigarizado, foram-me ao bolso. Agora, não faço ideia se ambos vão indemnizar os que enganaram."

Quanto a Carlos Queiroz refere que perdeu "mais de metade da vida de trabalho" com o caso GES e acusa responsáveis do Grupo Espírito Santo (GES) de "fraude" e de terem mexido no seu dinheiro sem a sua autorização. E acrescenta que "responsáveis do banco mandam-me uma comunicação a dizer que havia relevantes riscos na aplicação de dinheiro na Rio Forte e garantiram-me que não tomavam mais nenhuma decisão de fazer aplicações se não for eu, Carlos Queiroz, a tomar essa iniciativa."

O jornal Público avança que o caso GES/BES "engoliu" 1 milhão de euros a 16 governantes que tinham investimentos nestas instituições. Por exemplo José Pedro Aguiar-Branco tinha, de acordo com o que declarou em 2011, mais de 370 mil euros em aplicações financeiras, fundos, gestão de carteiras, banca-seguros e carteira de títulos. Rui Machete, o ministro dos Negócios Estrangeiros, tinha 10.790 euros investidos em 1436 unidades de participação.

Também Pedro Pereira Gonçalves, tinha investido 290 mil euros em obrigações do Espírito Santo Banque Priveé, instituição que também lhe geria 107 mil euros em fundos e 19.492 ações do BES e 200 da Espírito Santo Financial Services. Ainda Nuno Brito, tinha 100 mil euros em obrigações da Espírito Financial Group. E vários secretários de Estado tinham comprado centenas de milhares de euros em dívida do GES.

Já Pires de Lima optou por vender todos os títulos de ações portuguesas em 2013 por uma questão de transparência dado que fazia parte do governo. O ministro da economia "safou-se". Mas a coisa não se fica por aqui. Por exemplo o Novo Banco só vai reaver 700 milhões do total de 3 mil milhões do BESA (e corre o risco de não receber nada). Bancos como o BCP, CGD e Montepio também têm exposição directa ao GES. E muitas empresas subscreveram papel comercial de dívida do GES.

Empresas ligadas aos media ou construção tinham alguma ligação. A PT, de forma indirecta, viu o investimento de 900 milhões na Rioforte "esfumar-se". Depois há que analisar as empresas, entidades e pessoas que eram accionistas do BES. Por exemplo o Nomura e o Goldman Sachs foram ao último aumento do BES. Já para não falar nos accionistas maioritários do BES como o Crédit Agricole que ficou sem 700 milhões.

Ou ainda fundos de investimento nacionais e estrangeiros como o americano Black Rock também saíram lesados. De forma indirecta estão também a ser prejudicados os accionistas da PT. E convém não esquecer a ligação que existia entre o BES e os clubes de futebol que se quebrou. Daí o Benfica ter tido necessidade de liquidez ao vender grande parte do plantel. No mínimo as perdas podem andar nos 6 mil milhões porque há muita informação ainda não conhecida.

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