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As medidas anunciadas pelo BCE em Setembro de 2014

O BCE já anda há bastante tempo a baixar a taxa de juro de referência, que anda muito próximo de zero, como forma de estimular a economia. Mas em Setembro anunciou novas medidas não convencionais para combater o risco de deflacção e que muitos economistas e analistas duvidam da sua eficácia. Quais as medidas anunciadas?

As TLTRO (Target LTRO) consiste numa injecção de liquidez na banca com o único objectivo de fornecer crédito às empresas e famílias. O problema é que o valor previsto pelo BCE ficou aquém do pensado pois nem todos os bancos solicitaram o capital isto porque ainda prosseguem um processo de limpeza de balanços e, muito provavelmente, aguardam pelos testes de stress. Os bancos mostram-se cautelosos na concessão de crédito depois da crise que ocorreu, com enormes imparidades e provisões. Por outro lado as empresas e famílias não procuram tanto crédito como antes de 2008 para não se endividarem em demasia.

A aquisição de ABS (asset backed securities), ou seja compra de títulos de dívida de empresas titularizadas consiste no crédito concedido ao sector privado não financeiro e que foram emitidas por empresas residentes na zona euro mas que necessitam de ter um rating mínimo elegível. O pacote pode incluir a compra de ABS detidos pelos bancos nas suas carteiras que representam mais de metade do mercado de ABS europeu.

A aquisição de covered bonds, ou seja obrigações garantidas por hipotecas ou créditos ao sector público. Todas estas medidas representam compra de activos junto de privados e nunca ao sector público. Aqui reside a grande diferença entre o programa do BCE e da FED (banco central americano). O Quantitative Easing (QE) americano incluiu a compra de títulos de dívida soberana ou seja do sector público.

O programa de estímulos económicos do BCE não é um QE à americana e isso levanta muitas dúvidas a analistas e economistas quanto à sua eficácia e impacto no mercado financeiro. Talvez as medidas só surtirão efeito no médio e longo prazo.

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